NOVA SÍNDROME

DOENÇA DE TRABALHO. OMS RECONHECE NOVA SÍNDROME.

Funcionários com Síndrome de Burnout poderão cobrar indenizações de empresas, mas não basta atestado.Síndrome será reconhecida pela OMS como doença do trabalho a partir de 2022. Entenda quais serão os direitos do trabalhador diante da mudança.

O ano de 2022 marcará uma importante mudança na relação entre empregador e empregado. Em um contexto de modernização das empresas e de preocupação com a saúde emocional dos funcionários, a Síndrome de Burnout será reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema é cada vez mais comum no Brasil, e a tendência é que processos judiciais se acumulem com a mudança.

Em 2019, a OMS apontou o Brasil como o país campeão no quesito ansiedade, quando 18,6 milhões de brasileiros declararam que sofriam com algum tipo de transtorno relacionado ao tema. A nação ocupava ainda o quinto lugar no ranking de pessoas com depressão.A pandemia tornou o cenário ainda mais preocupante, uma vez que muitos empregados perderam seus postos de trabalho e precisaram se desdobrar entre mais de uma função para pagar as contas. No momento em que o mundo tenta encontrar uma nova configuração com as vacinas para retomar as atividades presenciais, a nova classificação do Burnout promete assegurar proteções aos trabalhadores. “Com a nova classificação da OMS que reconhece a Síndrome de Burnout como doença ocupacional a partir de janeiro de 2022, as empresas terão que se preocupar em cuidar, também, da saúde mental dos seus empregados, sob pena de responsabilização e pagamento de indenizações por danos morais e materiais”, diz o advogado trabalhista Márcio Suttile, do escritório Suttile & Vaciski.“Há uma inversão do ônus da prova nesse caso. Ou seja, caberá à empresa comprovar que as condições e ambiente de trabalho não foram causa da doença”, afirma Suttile.

O reconhecimento do Burnout como doença ocupacional favorece o empregado, uma vez que a empresa a a ser vista como responsável pelo aparecimento ou agravamento da doença. Mas não basta um atestado para reivindicar direitos.“Em uma eventual ação trabalhista, haverá a necessidade de produção de um laudo médico pericial, que deverá analisar o histórico profissional e ambiente de trabalho. Além disso, poderá haver necessidade do depoimento de testemunhas acerca da realidade das condições de trabalho a que o empregado esteve exposto, a fim de verificar se estavam presentes no cotidiano, possíveis fatores causadores da síndrome”, explicou o advogado.Para averiguar se houve excessos por parte do empregador, a Justiça levará em conta elementos como tempo que o funcionário tem para desempenhar suas tarefas, eventual aumento do volume de trabalho ou da carga horária de forma habitual, exigências de aumento de produtividade ou de obtenção de metas, para verificar se estão dentro de limites aceitáveis, e o ambiente de trabalho, de olho em possíveis hostilidades.Além disso, a ociosidade punitiva, ou seja, quando o empregador reduz as funções de um empregado com intenção de castigá-lo ou forçá-lo a demitir-se, também pode ser causa do Burnout.O que pode ser pleiteado?Caso o médico entenda que o empregado não está em condições de exercer as suas atividades para as quais foi contratado, ele irá solicitar o afastamento do trabalhador até que sua capacidade seja restabelecida.

Se o afastamento for superior a 15 dias, o empregado será encaminhado ao órgão previdenciário e terá direito à percepção de auxílio-doença acidentário, que se dá quando o empregado se afasta por ter sofrido acidente ou doença relacionada ao trabalho, o que irá lhe garantir uma estabilidade provisória no emprego de 12 meses após o benefício. Caso haja demissão no período, o trabalhador poderá postular a sua reintegração.“O trabalhador diagnosticado com Síndrome de Burnout poderá reivindicar o benefício de incapacidade temporária. Se comprovado que o estresse foi causado pela atividade, a Justiça poderá conceder o auxílio na modalidade B-91. É um benefício de incapacidade total e temporária. Pode ainda ser transformado em indenização, que é a forma popularmente conhecida o auxílio-acidente B-94.

Neste caso, o auxílio é dado para pessoas que ficaram com sequelas, já foram readaptadas, mas ainda persiste uma parcial incapacidade”, explica o advogado Mateus Brunieri, do escritório Suttile & Vaciski.O auxílio-acidente exige que a pessoa já tenha tido para si um benefício de incapacidade temporária, sendo ele um benefício de pagamento sucessivo e indeterminado, geralmente pago para que o trabalhador possa compor a renda exercendo uma atividade distinta daquela que causou a doença.A aposentadoria por invalidez pode ser um benefício a ser buscado, mas dificilmente o INSS deferirá benefício nesta modalidade para funcionários que tenham mais de uma aptidão. A aposentadoria por invalidez poderá ser concedida em casos extremos, que não há possibilidade de reabilitação.

BOXE

JUNIOR CIGANO CONTRÓI STAFF JURÍDICO FORTE COM FOCO EM SUCESSO NO BOXE.

Ex-campeão dos pesos pesados do UFC, Junior Cigano tem novas perspectivas na carreira após fechar contrato com a promotora de boxe S-Jam Boxing.
O brasileiro de 37 anos deixou a organização de MMA em março, após 12 anos e 23 lutas no octógono, e agora segue o mesmo caminho de outros grandes astros, como Anderson Silva e Vitor Belfort.

O advogado Nilo Effori, especialista em Direito Desportivo Internacional e sócio do escritório Effori Sports Law, teve papel decisivo no acordo entre as partes.
Uma conversa entre o profissional e o colega Paulo Romanoschi, que sempre apoiou o Cigano na sua carreira no MMA, aproximou o lutador da S-Jam Boxing.

Nilo é sócio-fundador da Effori Sports Law, e um dos grandes nomes do direto desportivo internacional, sendo o único brasileiro fora do pais a ser nomeado pela revista Who’s who Legal como Thought Leader (entre os melhores) em direito desportivo nos anos de 2021 e já para o ano 2022.

A ideia de uma promotora para auxiliar Cigano a realizar o desejo de se testar entre os grandes nomes da nobre arte foi vista com bons olhos, uma vez que os contratos precisam garantir máxima proteção ao atleta.

  • Meu grande amigo e ex-colega de trabalho Adam Morallee (um dos fundadores da S-Jam) possui uma empresa que agencia lutadores de renome no boxe. Foi o casamento perfeito – explica Effori.
  • O boxe ainda é um esporte muito aquém de um sistema de regulamentação completo, como é o futebol, por meio da FIFA. A grande maioria dos termos são decididos no contrato. Assim, é essencial que o atleta tenha a melhor proteção possível para evitar problemas – explicou Effori.

No momento, só há um contrato de representação entre Cigano e a S-Jam. Ainda não há previsão de lutas, pois tudo depende de negociações entre a S-Jam e um eventual promotor, o que está sendo avaliado no momento.

  • Cigano terá o melhor staff possível, digno de campeão. A S-Jam já representou campeões mundiais, como David Haye e atualmente o Joe Joyce. Minha participação será na parte contratual e e negocial – disse o advogado.

Ao anunciar a parceria, Cigano mostrou-se motivado a lutar para ser campeão mundial e bater nomes de expressão da nobre arte, como Anthony Joshua, Deontay Wilder e Tyson Fury.

  • Eu me considero um cara do boxe. Agora, quero me testar em uma luta de boxe profissional de verdade – disse o lutador, em entrevista à Sky Sports.

“Quero lutar contra os grandes campeões e vencê-los. Eu quero construir meu caminho para o título – completou o astro.

LIVRO QUERENCIANO

JOVEM AUTORA QUERENCIANA LANÇA LIVRO EM CUIABÁ E TRATA DE UMA TEMÁTICA DENSA SOBRE OS TERRITÓRIOS DE MERCADO DO SEXO.

PROFESSORA QUERENCIANA HAYDÊ SCHUSTER LANÇA LIVRO EM CAMPO VERDE E CUIABÁ.
HAYDÊ É QUERENCIANA DE CORAÇÃO FEZ FACULDADE DE PSICOLOGIA E MESTRADO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL, DOUTORANDA EM SAÚDE COLETIVA E FUNCIONÁRIA DA PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE E VIVE ATUALMENTE NA BAIXADA CUIABANA.
O PROJETO NASCEU NA ENTRADA DA PÓS GRADUAÇÃO E O FOCO DO MESTRADO FOI SE DEBRUÇAR SOBRE O AMBIENTE DE PROSTITUIÇÃO DE TRAVESTIS DA REGIÃO DO KM ZERO DE VÁRZEA GRANDE.
FORAM DOIS ANOS DE PESQUISA COM ORIENTAÇÃO E COM PARTICIPAÇÃO DE OUTROS PROFESSORES QUE CONTINUAM A PESQUISA.
ELA SE DÁ NUM TERRITÓRIO DE 8 QUADRAS DO KM ZERO E ALTAMENTE ORGANIZADO E CONSIDERADO UM DOS MAIORES DO BRASIL . O LIVRO DESTACA ENTRE OUTROS, ASPECTOS DA VIOLENCIA QUE ATINGE ESSA POPULAÇÃO E QUE NO CASO DO MARCO ZERO TEM INÍCIO LÁ ANOS 80.
A EXPECTATIVA DE VIDA DE UMA TRAVESTI É DE 35 ANOS.
O LIVRO TEM TIRAGEM DE 500 EXEMPLARES, MAS PODE SER ADO PELA INTERNET.

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Haydeé é querenciana de coração e atualmente é Docente da Universidade UNICENTRAL, servidora pública no município de Campo Verde e doutoranda em Saúde Coletiva.  Desde o término de sua graduação em Psicologia a querenciana se debruça sobre o tema de gênero e sexualidade, que culminou posteriormente em seu mestrado em Antropologia Social e no lançamento do livro “Territorialização e performance de gênero: prostituição de travestis na baixada cuiabana” .

O livro foi construído á partir de uma etnografia realizada no Quilometro Zero em Várzea Grande, pesquisa essa que teve a duração de dois anos. Durante o tempo em campo e posterior interpretação das narrativas das interlocutoras, essa obra aponta para diversas temáticas que tangenciam a prostituição nesse território.

O Quilômetro Zero é um território composto por 8 quadras que diuturnamente recebe mulher cisgênero e travestis de muitas partes do país para trabalhar com prostituição. O espaço além de pontos de prostituição, também é composto por motéis, bares, casas noturnas e oficinas mecânicas. Além disso, o Quilômetro Zero é composto por residências e outras atividades comerciais.

Tal lugar é altamente organizado em suas hierarquias de funcionamento, divisão e ocupação de território além de regras de convivência, uma vez que os pontos de prostituição também são ocupados durante o dia. As regras de convivência abrangem por exemplo, o acordo de somente no período noturno as trabalhadoras possam estar nuas ou seminuas no ponto, as ruas e pontos que podem ser ocupados por cada grupo específico e regras de territorialização.

Além da prostituição, a autora aborda temas importantes que aparecem com frequência nas falas de suas interlocutoras, como por exemplo a violência, a transfobia, o o à saúde e as dificuldades familiares e de o à educação.

A relevância de todo esse projeto se dá a partir de alguns dados, como por exemplo, a expectativa de vida de uma mulher trans no Brasil é de 35 anos, sendo também o país com mais homicídios dessa população no mundo. Também é necessário compreender os sistemas de subjulgação e subjetivação dessa população, a qual atualmente 90% trabalha com mercado do sexo.

A obra pode ser comprada pelo site da editora EduFmt, ou a partir do contato com a própria escritora. A versão original da dissertação de mestrado que deu origem ao livro também pode ser ada livremente a partir do contato com a autora.

QUERÊNCIA PÓS COVID

O FUTURO DAS UTIS E O REGISTRO DA LUTA CONTRA O COVID NA VISÃO DA SECRETÁRIA DE SAÚDE.

O EDITOR DO PORTAL QUERÊNCIA HOJE CONVERSOU COM A PROFISSIONAL QUE COMANDOU A TRAVESSIA DE UM DOS MOMENTOS MAIS DOLORIDOS DA CIDADE E DO PLANETA, QUE TEVE INÍCIO EM MARÇO DE 2020 E AINDA HOJE APESAR DA QUEDA, AINDA REGISTRA NÚMEROS NA FAIXA DE 400 ÓBITOS NO PAÍS E QUE SE ESPERA QUE ATÉ DEZEMBRO CAIA AINDA MAIS.

PEÇO DESCULPAS PELA EMOÇÃO NO FINAL DO VÍDEO, MAS AO COMPLETAR 1 ANO DA MINHA INTERNAÇÃO QUE DUROU 10 DIAS, ASSIM COMO MINHA COMPANHEIRA DE VIDA JANET THOMAS, TAMBÉM INTERNADA, SOU DEMAIS GRATO PELA VIDA E PELA COMPETÊNCIA E CARINHO QUE TIVE DA LUBIANE COMO LÍDER E DE TODA EQUIPE SOB SEU COMANDO.

APROVEITO E PEÇO ORAÇÕES AO QUE SE FORAM E SUAS FAMÍLIAS QUE SOFREM E AOS QUE SOBREVIVERAM QUE TENHAM HUMILDADE E RESPEITO PELA VIDA.

HOMERO SERGIO DE MOURA.

PESCA ESPORTIVA NA ALDEIA

ALDEIA ILHA GRANDE RECEBE A PRIMEIRA TURMA DE TURISTAS PARA INAUGURAR A POUSADA XINGU.

TEXTO: HOMERO SERGIO

O PROJETO QUE TEM INICIATIVA PRIVADA, EM PARCERIA COM OS INDÍGENAS, RECEBEU O PRIMEIRO GRUPO BRASILEIRO, ESTREANDO AS NOVAS INSTALAÇÕES E USUFRUINDO DAS ACOMODAÇÕES E LOCAIS PARADISÍACOS PARA A PRÁTICA DE PESCA ESPORTIVA.

A POUSADA XINGÚ PESCA ESPORTIVA, FICA NA ALDEIA ILHA GRANDE À 200 KM DE QUERÊNCIA E É COMANDADA PELO CACIQUE SIRANHO KAIABI.

NO GRUPO QUE PARTICIPOU EM SETEMBRO, ESTÃO PROFISSIONAIS DA PIONNER QUE COM 12 PESSOAS ARAM 4 DIAS EM IMERSÃO NAS MATAS E RIOS DA ALDEIA QUE É UMA DAS MAIS BONITAS DA REGIÃO.

AS ACOMODAÇÕES FORAM CRIADAS ESPECIALMENTE PARA ESSA FINALIDADE E CONFORTO APROVADO.

QUER INFORMAÇÕES E DETALHES SOBRE O SERVIÇO, CONFIRA O FOLHETO DA AGÊNCIA DE TURISMO XINGU NO FINAL DA REPORTAGEM E TIRE TODAS AS SUAS DÚVIDAS.

O PROJETO FUNCIONA DE 1 DE FEVEREIRO ATÉ 30 DE SETEMBRO E PROIBINDO A PESCA EM TEMPOS DE PIRACEMA.

ALÉM DE UMA INICIATIVA ESPORTIVA-ECOLÓGICA, A AÇÃO TEM FINALIDADE COM VIGOR ECONÔMICO E DE ALAVANCAR O TURISMO NA REGIÃO.