Mês: junho 2020
CORONAVÍRUS: COLETIVA DE IMPRENSA DA SAÚDE DE QUERÊNCIA EM 03 DE JUNHO.
AUMENTO DE CASOS PEDE DA POPULAÇÃO MAIS ATENÇÃO COM AGLOMERAÇÕES ENTRE OUTROS CUIDADOS. EDITOR HOMERO SERGIO.
“NÃO ADIANTA CHORAR NA PORTA DA SECRETARIA, NÃO ADIANTA LIGAR PRO PREFEITO, VEREADOR”
TALENTOS DE QUERÊNCIA EM “JAM SESSION” NO FONTE DO APRENDIZ.
MÚSICOS ESTARIAM PARTICIPANDO DA EXPOQUER AGENDA PARA ESSA SEMANA E CANCELADA PELO COVID 19.
ACIDENTE ENTRE CARRO E MOTO NA AVENIDA SUL DE QUERÊNCIA. VÍTIMA DA MOTO ESTÁ CONSCIENTE.
RESGATE DO HM LEVOU O PILOTO DA MOTO CONHECIDO MECÂNICO MAGAIVER.
“Febre” delivery invade Cuiabá e vendas pelo Whats crescem até 50% na pandemia
Keka Werneck – RDNEWS.
Com comércio presencial limitado, a pandemia da Covid-19 provocou, no mundo, “explosão” de vendas on-line, principalmente pelas redes sociais, com entrega em esquema de delivery, e a febre chegou em Cuiabá. Principalmente pelo WhatsApp, vende-se de tudo, principalmente comidas caseiras. O vizinho desconhecido virou um fornecedor de pães, queijos, perfumaria e uma infinidade de produtos e serviços.
Estrategistas já previam essa transformação comercial mais para o futuro, ando por uma adesão gradativa, de acordo com o economista Vivaldo Lopes. Porém, a fuga do coronavirus pelo isolamento social acelerou o fenômeno. “Isso tem sido bom não somente os pequenos, mas também os grandes que inclusive já vinham se ajustando a esse padrão”.
Para Vivaldo, as pessoas estão tomando contato com o empreendedor que existe dentro delas e, para muitos, estava adormecido. “A pandemia vai estimular o empreendedorismo”, afirma o economista.
Em meio a esta crise epidemiológica, estima-se um crescimento de em torno de 30% a 50% das vendas via aplicativos de bate-papo.
Para quem já está no ramo, e quer aprimorar, ou quem pensa em se agarrar a esta possibilidade para fazer dinheiro urgente, vale conhecer as experiências de quem já está se dando bem nisso.

Parceria mãe e filha
Antes de amanhecer, quando a madrugada ainda está escura, por volta das 5h, Ana Paula Pires Barboza, de 49 anos, levanta da cama e começa a preparar cucas de goiabada, chocolate e outros sabores. Com a filha Thais, 25, recém-formada em Gastronomia, toca uma padaria virtual e as cucas são o carro-chefe. Mãe e filha juntaram suas habilidades e receitas da família gaúcha, de Vacaria (RS), e começaram neste projeto pouco antes da pandemia de Covid-19 se agravar no Brasil e viram as vendas aumentarem em 30%, pelo WhatsApp e outras redes sociais.
Alessandra: roupas por comidas
“Entregamos de máscara e usando álcool em gel”, afirma Ana Paula, preocupada com o contágio.
Para um negócio deste tipo dar certo, os ingredientes principais, segundo ela, são amor e união da família. Além de caprichar na apresentação dos produtos.
Elas fazem diversos produtos de confeitaria e também cestas de café da manhã.
Dependendo da distância do cliente, cobram uma taxa e vão levar o pedido no carro da família, um Gol.
Resultado econômico disso é o aumento da renda familiar, inclusive de Thais que já é casada.
De roupas a “comidinhas”
Excelente vendedora de roupas, Alessandra Peclat Araújo, 49, se viu numa rua sem saída, quando o isolamento social começou a ser preconizado contra o contágio. Como ir até as clientes, fazer toda aquela festa, mostrando novos modelos, informando preços, experimentando, se o contato tornou-se um risco? “Estava fazendo zero vendas”.
Foi assim que ela resolveu trocar as roupas por comidas, pelo menos por enquanto. No condomínio onde mora, participa de vários grupos e oferece pão italiano, enroladinho de salsicha, biscoito de queijo, rosca doce, canjica, que ela mesmo entrega, sem cobrar taxa. O marido, que trabalha em gráfica, nas horas vagas, também ajuda na entrega.
A maior satisfação, diz, é receber elogios.
O que recebe pelas comidas não supera o que arrecadava com as roupas, mas, neste período de crise, está dando para feira, açougue, mercado. Casada, mãe de 2 filhos, ajuda o marido a sustentar a casa. “E assim vamos vencendo essa fase a cada dia”.
Juliana Campos deixou as faxinas, duas por dia, para investir em vendas on line de produtos da roça e já trocou o carro, um March por caminhonete Cangoo https://5796f01f99cf829e64917d21a31804f4.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
Ex-diarista
Juliana Campos, de 35 anos, foi diarista por mais de dois anos. Pegava duas casas para limpar por dia. Mas, dores nas costas causadas pela rotina puxada a impediram de continuar nesse ritmo doido. Parada, logo veio desânimo e depressão. Resolveu então fazer feira, apresentando uma massa de tapioca caseira que faz, foi o suficiente para ir fechando várias parcerias com pessoal da roça e começou a vender uma lista extensa de produtos, na qual tem torresmo, doces, frango e ovo caipira, queijos e manteigas, e a lista é grande, vai embora, com mais de 30 ítens.
“Aí veio a pandemia e fiquei muito preocupada, pois todas as feiras foram suspensas, inclusive do Sesc Arsenal, que faço também”, diz ela.
Neste contexto, resolveu dar mais atenção à clientela do whatsApp e da rede social, investir no delivery. “Graça a Deus duplicaram os meus clientes e atendimentos, tanto que tive que fazer mais investimentos, comprei carro maior. Hoje trabalho com uma Cangoo (antes um March). E graça a Deus minhas vendas só vão aumentando. Meus clientes estão satisfeitos com atendimento, e com produtos”, afirma.
A clientela dela e vip. Tem grupos com moradores de condomínios de luxo na Capital.
Segredo do sucesso on line, segundo ela, é foco e qualidade dos produtos, não adianta mostrar foto bonita e entregar “porcaria”. Ter um diferencial é importante. “O meu é que vendo produtos frescos, da roça e não industrializados”.
Juliana não cobra entrega, porque dificilmente, segundo ela, alguém pede menos de R$ 70. O valor do delivery deixa como bônus.
Perfumaria
Ana Rita tem apenas 18 anos e, antes da Covid-19, estava estudando para o Enem. No isolamento, entrou em depressão, perdeu o “tesão” de estudar e resolveu ajudar em casa, já que o salário da mãe foi reduzido e o pai, que fazia Uber, está parado. Optou por perfumarias e maquiagem.
“É entranho porque, embora não possam sair de casa muito, as pessoas continuam querendo perfumes, batom, lápis, e ainda mais para presentear, sem sair de casa, porque, associando a entregadores que estão de serviço, faço entregas”.
Ela também fala em diferencial. Ofereço bilhetinho, com dedicatória. Associo com flores também.
Quando tudo isso ar, esperar retomar a vontade de estudar. Porém, as vendas despertaram nela uma empreendedora que estava adormecida. “Vou procurar semi-jóias e roupas também e não vou deixar mais de ganhar meu dinheirinho”
AUTO POSTO VIP CHEGA À QUERÊNCIA.
CONFIRA MOMENTOS DA ABERTURA COM A BENÇÃO DO FREI ARCIDEZ.